Cantinho dos Amigos da Educação


sábado, 30 de junho de 2012

Guia de Orientação para Reorganizar o PIP 2012

Programa de Intervenção Pedagógica
Alfabetização no Tempo Certo / Implementando os CBC






GUIA DE ORIENTAÇÃO

 PARA A REORGANIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO

PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

2012

                                             
                                                                                                                                                                            



SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
Prezados Educadores,


Através do Programa de Intervenção Pedagógica, as escolas têm se desdobrado, com empenho e competência, para implementar estratégias pedagógicas que tenham impacto no processo de aprendizagem. A parceria SEE/SRE/Escolas foi fundamental para garantir o apoio, o acompanhamento, a orientação à escola e o fornecimento de materiais didáticos adequados.

Dando continuidade a esta tarefa coletiva que envolve direção, especialistas, professores, pais e toda a comunidade escolar, novamente, nos encontramos aqui para avaliar as ações desenvolvidas até este momento, com o objetivo de retomar e/ou corrigir caminhos.

O que queremos, já sabemos: vencer o desafio de garantir melhor ensino e mais aprendizagem para todos os nossos alunos. 

Em 2006, iniciamos nossa trajetória rumo à implementação do Programa de Intervenção Pedagógica quando, a partir dos resultados das avaliações externas, num esforço conjunto de todos os profissionais, planejamos e desenvolvemos ações pedagógicas nas escolas, com o objetivo de atingir a meta “Toda criança lendo e escrevendo até os 8 anos de idade”.

Desde então, a cada ano, reunimo-nos para avaliar o caminho percorrido, refletir e analisar nossas ações e  reelaborar o Plano de Intervenção Pedagógica. Novas perspectivas de trabalho foram sendo implantadas para alcançarmos as metas pactuadas.

Mais do que nunca, estamos juntos nesta caminhada, buscando sempre a melhor forma de garantir o sucesso dos alunos. O conhecimento e uma melhor compreensão dos resultados das avaliações externas permitem uma intervenção eficaz e no tempo certo, contribuindo para a melhoria do desempenho da escola como um todo.

Acreditando que podemos e temos que fazer a diferença na vida de nossos alunos, desejamos a todos um...
ÓTIMO TRABALHO!


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
1.  O PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA: UM ESFORÇO COLETIVO
1.1 -  Relembrando conceitos
    
Em 2004, Minas Gerais  foi  o primeiro Estado a implantar o Ensino Fundamental de 9 Anos, em cumprimento aos compromissos da educação mineira e com prioridade máxima aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

    

As avaliações do PROALFA em 2006 forneceram subsídios importantes para a implementação de políticas públicas voltadas para a melhoria do desempenho dos alunos dos anos iniciais, já que os resultados comprovaram um índice de apenas 49% dos alunos do 3º ano do Ciclo da Alfabetização no nível recomendável nas capacidades de Leitura e Escrita.

Para reverter esse quadro, a SEE desenvolveu vários programas, entre eles, o Programa de Intervenção Pedagógica/Alfabetização no Tempo Certo que faz parte de um conjunto de ações para atender ao desafio de ter toda criança lendo e escrevendo até os 8 anos de idade.

O “Projeto Escola Tempo Integral” e “Escola Viva Comunidade Ativa”, projetos estruturadores do governo de Minas, favoreceram o trabalho dos professores nas escolas situadas em regiões de maior vulnerabilidade social e mais afetadas pelo fenômeno da violência.


Para alcançar os objetivos do Programa de Intervenção PedagógicaAlfabetização no Tempo Certo, “TODA CRIANÇA LENDO E ESCREVENDO ATÉ 8 ANOS DE IDADE”, foram   priorizadas, entre outras estratégias,  (a) a formação das equipes Central e Regional, (b) o desenvolvimento de material, (c)  a definição de metas e incentivos, (d) a capacitação dos  agentes pedagógicos das escolas, e (e) a execução e acompanhamento dos resultados.

O Programa de Intervenção Pedagógica, em seu sentido mais amplo inclui, além da Alfabetização no Tempo Certo, a realização de ações voltadas também para os Anos Finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio, na implementação dos CBC – Conteúdos Básicos Comuns.

 2 – SEE/SRE/ESCOLAS: CONSOLIDANDO A PARCERIA
2.1 – As equipes da SEE e da SRE junto às escolas.

            As equipes da SEE e da SRE, junto às escolas, e ao longo do processo, foram firmando parceria, através de uma visão comum: “Toda criança lendo e escrevendo até os 8 anos de idade”. A cada ação, ampliamos esta visão, definindo metas por escola, tanto do PROALFA quanto PROEB, criando instrumentos de ligação da Secretaria com a escola, transformando a prática em sala de aula, priorizando esforços e ampliando o programa. Em todos os momentos, buscamos garantir o apoio necessário para a transformação das práticas pedagógicas em toda a Educação básica, com o foco nos anos iniciais.




NENHUMA ESCOLA PODE SE SENTIR SÓ
               SEE                                                     SRE


Orientar e acompanhar o trabalho das SRE e escolas no desenvolvimento da gestão pedagógica focando o desempenho escolar dos alunos
Implementar, em conjunto com as SRE, o Programa de Intervenção  Pedagógica
Acompanhar os resultados.
Orientar e  acompanhar o trabalho das escolas estaduais como um todo, focando o desempenho dos alunos.
Implementar, em conjunto com a Equipe Central, o Programa de Intervenção Pedagógica, com foco na Alfabetização no tempo certo.
Assessorar e orientar as SME na gestão pedagógica da rede municipal.


2.2 -  As escolas que fazem a diferença

                   De acordo com os Cadernos de Boas Práticas, elaborados pela SEE, podemos observar que as escolas que fazem a diferença são aquelas que, entre outras características, têm a gestão pedagógica como eixo de seu trabalho, criam uma cultura de planejamento colaborativo e de reflexão da prática escolar a partir dos resultados das avaliações internas e externas dos alunos.

ALGUMAS BOAS PRÁTICAS DAS ESCOLAS QUE FAZEM A DIFERENÇA
·         Gestão pedagógica como eixo do trabalho
·         Estabelecimento de metas e altos padrões de ensino
·         Plano de Intervenção Pedagógica bem elaborado e implementado
·         Comunicação regular entre a equipe escolar, pais e comunidade.
·         Práticas efetivas na sala de aula com foco na aprendizagem
·         Formação continuada dos professores.
·         Currículo bem elaborado e organizado.
·         Ambiente escolar organizado e agradável
·         Atuação significativa do Diretor e Especialista de Educação Básica
·         Gestão de resultados


2.3 - Plano de Intervenção Pedagógica: fazendo acontecer o sucesso do aluno

Nestes últimos anos vimos o crescimento das equipes das escolas no esforço conjunto de garantir melhor ensino e mais aprendizagem. A elaboração e implementação do Plano de Intervenção Pedagógica tem sido um trabalho de todos os envolvidos no processo educativo.
Aconteceram mudanças no pensar e no agir. A cultura da avaliação e análise dos resultados da aprendizagem dos alunos, a intervenção pedagógica, a busca por atingir ou superar a meta pactuada, são ações e atitudes hoje incorporadas por todos da escola. Com certeza o aluno passou a ser o centro e o coração do sistema educacional e escolar. Conscientizamos do nosso papel na Escola e nos apropriamos do nosso objetivo: melhoria do desempenho do aluno.
       SEE, SRE e Escolas juntas fazendo acontecer o sucesso do aluno.

3 – ELABORANDO O PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA 2012
3.2 – Preparando a escola para o dia 04 de julho: “Toda escola deve fazer a diferença”

ANTES DO DIA 04/07/2012

  * Cada escola deverá analisar os resultados das avaliações , avaliar as ações do PIP 2011 e replanejar. 
*O diretor disponibilizar os resultados do PROALFA  e  PROEB, através dos boletins pedagógicos e do site www.simave.ufjf.br.

3.3 – Dia 04 de julho : “Toda escola deve fazer a diferença” 
NO DIA 04/07/2012
A elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica

            Lembre-se de que, neste dia, a escola deve se preparar da  melhor forma possível para orientar os professores na análise dos Resultados das Avaliações Externas e dos Boletins Pedagógicos.  Não podemos esquecer que um plano de ação coerente deverá conter metas alcançáveis.


O que?
Quem?
Como?
Para que?
Defina coletivamente quais as capacidades em que os alunos apresentaram  defasagem nas avaliações.
Liste os alunos que apresentaram defasagem no desenvolvimento destas capacidades.
Não esquecer de verificr se há na escola alunos que não estão alfabetizados  a partir do 3º ano EF.
Descreva as estratégias de intervenção pedagógica para o alcance da meta proposta e melhoria da aprendizagem dos alunos.
O que queremos alcançar para o ano de 2012(META).

3.4 - Sugestão de agenda para o dia 04/07/2012 –  “Toda escola deve fazer a diferença”
Ação
Horário
1
Mensagem ou dinâmica de abertura.
15 min













2
Análise dos resultados do PROALFA/PROEB, e das avaliações internas da escola . Utilizar, para tanto, a oficina “A divulgação, a apropriação dos Resultados PROALFA/PROEB e o Plano de Intervenção Pedagógica das Escolas”., elaborada pela SEE e que poderá ser adaptada à realidade de cada escola.

Questões que precisam ser discutidas:
- Quais são as ações que precisam ser desenvolvidas para alcançar
nossas metas em 2012?
- Garantimos que os materiais didático-pedagógicos disponibilizados
 pela SEE foram utilizados como referenciais para o planejamento das
aulas? (Guia do Alfabetizador, Guia do Especialista, Guia do
Diretor, CBC, Cadernos da SEE/CEALE, dentre outros).
- Fazemos avaliações diagnósticas, mapeamento dos resultados e replanejamos nossas ações com base em seus resultados?
- Estamos garantindo o foco pedagógico nas reuniões de Módulo II?
- As intervenções pedagógicas propostas na legislação e orientadas pela SEE estão sendo aplicadas em nossa escola?
- Os conhecimentos e práticas adquiridos nos Encontros de Capacitação realizados pela SRE foram efetivamente incorporados no dia-a-dia da sala de aula?
- Os demais profissionais da equipe pedagógica da escola (PEUB, Eventual, Ajustamento Funcional, ...) se envolveram efetivamente nas ações do
 Plano de Intervenção Pedagógica  e ajudaram na aprendizagem dos alunos?
Como?

 Este é o momento de analisarmos todas as nossas ações, em busca da melhoria da aprendizagem.
Lembre-se de que  “sem todos pela educação, não haverá educação
para todos” (Rosa Maria Torres. In: Plano de Ação Educativa, 2003).

















2h30min
3
Intervalo
15min

4
Reorganização do  Plano de Intervenção Pedagógica/2012,  discussão e socialização das estratégias, redação final do PIP, em momento posterior..


1h30
 5
Considerações finais e Encerramento da Reunião

OBSERVAÇÃO:
A duração da reunião deverá ser ampliada considerando a complexidade de cada escola.


Não se esquecer de que o Especialista irá consolidar o Plano de Intervenção Pedagógica para apresentar aos professores no dia 07/07/12,
antes da apresentação à comunidade escolar.

3.5 – Planejando o dia 07 de julho:  “Toda a comunidade participando”.

 * Prepare a escola para este momento em que pais, alunos e professores de todos os turnos vão se encontrar para discutir, aprovar ou sugerir ações no Plano de Intervenção Pedagógica da Escola.
 Exponha, através de cartazes e murais, os resultados obtidos pela escola nas Avaliações Externas (PROALFA/PROEB/IDEB) e as Metas pactuadas pela escola.

3.6 – Sugestão de Agenda para o dia 07/07/12

Duração
O que fazer
Como fazer
Por que fazer
Responsáveis
1h30min
Reunir com a equipe da escola
Os professores deverão validar o Plano de Intervenção e fazer os ajustes, se for necessário.
Para  garantir o consenso entre a equipe escolar.
Equipe Escolar
15min.
Receber pais e alunos
Organizar e preparar a equipe, lembrando que todos devem estar comprometidos com o sucesso da reunião.
Uma boa acolhida aos pais garante sua participação efetiva no programa.
Equipe Escolar
15min.
Fazer a abertura do evento.
Dar boas vindas e explicar a importância da participação dos pais para que as metas sejam alcançadas.
Para garantir  a sensibilização e a compreensão dos objetivos, motivando-os a fazer parte do processo.
Diretor
30min.
Apresentar dados das avaliações externas do PROALFA/PROEB, avaliações internas, as metas e o PIP na escola.
Apresentar resultados de avaliações, informações dos boletins e o “Plano de Intervenção”, elaborado pela escola. Apresentar também as metas da escola.
Para que os pais se sintam envolvidos no processo aprendizagem de seus filhos e se empenhem em participar das ações.
Diretor e Especialista
1h.
Formar grupos de discussão com pais e alunos.
Discutir a proposta do Plano de Intervenção Pedagógica, apresentar sugestões e/ou aprovar as propostas da escola. Eleger representante para apresentar os principais pontos.
A divisão por grupos de trabalho favorece a participação e a sistematização das informações.
Equipe pedagógica.
1h
Fazer a Plenária e apresentar os resultados das discussões de cada grupo.
Organizar a apresentação de cada grupo na Plenária, definindo o tempo de cada um.

A participação e acompanhamento do processo pedagógico por parte dos pais favorece a concretização das ações da escola.
Diretor e representantes dos grupos.
10min
Encerrar o encontro
Agradecer a presença de todos e convidá-los a se integrarem à equipe da escola para, juntos, garantirem o cumprimento das ações e metas definidas.
Será importante o envolvimento de todos para o alcance dos bons resultados e das metas.
Diretor

DIRETOR, INCENTIVE SUA EQUIPE!







Valorize o saber e a experiência de cada um; incentive e estimule a reflexão sobre a prática e a adoção de iniciativas e estratégias inovadoras; assegure a participação da comunidade na escola; identifique as necessidades de sua equipe e busque soluções. Tenha iniciativa e firmeza de propósito para garantir a realização das ações. Consulte o Guia do Diretor Escolar e o Caderno de Boas Práticas do Diretor Escolar.




ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO, ACOMPANHE A APRENDIZAGEM DO ALUNO!


Você é fundamental no espaço escolar, pois seu trabalho tem como objetivo a coordenação e a articulação de todas as atividades relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem e a integração de todos da comunidade escolar.  Trabalhe em conjunto com o corpo docente: acompanhe suas práticas em sala de aula; utilize as reuniões de Módulo II para refletir com eles sobre os resultados das avaliações; ofereça-lhes materiais e sugestões de metodologias diversificadas e enriquecedoras; estimule e proporcione momentos de troca de experiências; acompanhe o desenvolvimento de todas as ações propostas no PIP, garantindo que nenhuma seja esquecidaNão se esqueça de consultar o Guia do Especialista de Educação Básica e o Caderno de Boas Práticas enviados às escolas pela SEE.





PROFESSOR, SEJA EFICAZ EM SUA PRÁTICA NA SALA DE AULA!

O Professor é o agente da mudança na sala de aula: ele participa da elaboração da proposta pedagógica, dos objetivos e das metas a alcançar. Portanto, ensinar bem é saber planejar. Para planejar, o professor precisa estudar, organizar e coordenar as ações em conjunto com o Especialista e o Diretor da escola.


 

 Professor, para garantir o sucesso de sua ação:
- Proponha desafios para seus alunos;
- Conheça e entenda os resultados das avaliações externas;
- Lembre-se sempre das metas a serem alcançadas pela sua escola e sua turma;
- Acompanhe as necessidades individuais de seus alunos, faça e busque ajuda para as intervenções pedagógicas;
-Seja criativo na elaboração de suas aulas e atividades.
                                                        


PROFESSOR PARA ENSINO DO USO DA BIBLIOTECA, PROFESSOR EVENTUAL, PROFESSOR EM AJUSTAMENTO FUNCIONAL, VICE-DIRETOR!



Todos vocês são fundamentais para a implementação, com sucesso, do Plano de Intervenção Pedagógica de sua escola. Ajudem a atender os alunos em suas dificuldades de aprendizagem, colaborando com o Professor Regente. Façam a diferença no exercício de sua função na escola, contribuindo com a gestão pedagógica e a melhoria do desempenho dos alunos.




 5 – TODA ESCOLA DEVE FAZER A DIFERENÇA
                                      “Ainda bem que não são necessárias fórmulas mirabolantes
                                               para oferecer uma boa educação” .
(Cláudio de Moura Castro, Revista Veja, abril 2007).

Para oferecer uma boa educação e fazer a diferença na vida dos alunos exige-se um pouco mais do que habilidades e conhecimentos. É preciso que se mobilize a VONTADE de intervir, o DESEJO de transformar realidades, o COMPROMISSO de mudar o mundo através das pessoas.

Este é o momento de mobilizar-nos e fazer acontecer uma educação de qualidade, libertadora e emancipadora, que educa e cuida da criança, do adolescente, do jovem, que supera o rito escolar, que privilegia trocas, acolhimento e aconchego, para garantir aprendizagens significativas e o progresso individual e contínuo do aluno, favorecendo o seu crescimento e o seu sucesso na jornada escolar e na vida.

Excelência em educação se faz garantindo a inclusão e permanência de TODOS os educandos na escola, APRENDENDO; se faz excelência com redução da evasão, da retenção e da distorção idade/ano de escolaridade. Esta a escola que faz a diferença! Este o desafio de toda escola que deve fazer a diferença. Este é o desafio dessa Escola!
SUCESSO EM 2012 !


 


















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